Amour é um dos filmes mais tristes que já vi, talvez O mais triste. Digo isso porque foi um filme que me marcou. Enquanto refletia sobre ele, me vi novamente tomada por toda a emoção que senti durante a exibição.
Apesar de ser uma ficção, Amour tem uma história muito real, compartilhada por vários idosos no mundo todo. Dessa forma, se torna um filme extremamente humano, que nos remete a uma reflexão sobre nós mesmos, sobre como vivemos nossa vida, como lidamos com o outro, o quanto devemos valorizar as pessoas que amamos, e, principalmente, como devemos ter empatia para com os idosos, afinal, em breve nos veremos com as mesmas limitações e fragilidades.
É um filme forte, pesado e triste, que não me atrevo a rever, mas, por mais que o filme seja impactante, não deixo de recomendá-lo, pois as atuações são espetaculares, algumas cenas são inesquecíveis e a história nos faz pensar sobre o futuro.
Amour ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, o Globo de Ouro e o Oscar de melhor filme estrangeiro de 2012.
Falando em Oscar, um desabafo: me respondam COMO QUE EMMANUELLE RIVA NÃO GANHOU O OSCAR DE MELHOR ATRIZ?! Teve uma atuação impecável, nunca a tinha visto atuar e já sou uma admiradora. Nada contra Jennifer Lawrence, que também fez um ótimo trabalho em O Lado Bom da Vida, mas não tem nem comparação com a performance de Riva.
A propósito, merece destaque pela competência também seu companheiro de cena, o ator Jean-Louis Trintignant.
Portanto, queridos leitores, sejam fortes, corajosos, peguem a caixinha de lenços e apreciem Amour.
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