sábado, 18 de janeiro de 2014

O universo dos livros e o mundo de Tolkien

Ler. Verbo esse sucinto, direto e claro, mas que delineia um dos mais antigos prazeres criados pela humanidade. Uma leitura leva informações, traz viagens, carrega preciosos dados do passado, instiga e faz emergir em nossas almas sensações nunca experimentadas. Um livro é a semente cultural mais efetiva, em minha opinião, e abençôo Gutenberg por sua genialidade em tornar possível a multiplicação das obras impressas.

Admito: ainda não me tornei e-leitora, embora a vontade de adquirir um Kindle ou Kobo e ver ‘qual que é a dele’ ainda me invada. Qualquer dia trilho esse caminho, mas tenho plena certeza que a magia de tocar uma folha, cheirá-la, virá-la...nada, nenhum e-reader irá substituir.

Desde pequena me viciei em ler. Tudo começou com uma amiga da família que me achava muito sozinha e decidiu me presentear com uma pequena leva de obras infantis: Cinderela foi um dos primeiros a serem devorados. Daí em diante, fiquei frenética. Os coleguinhas da escola desacreditavam das pilhas que eu carregava e lia em poucos dias; tinha acordos secretos com as bibliotecárias para pegar muitos livros nas férias e não sofrer de abstinência literária. Esse legado hei de passar para meus filhos e incentivar sempre. Ler rejuvenesce a alma.

E aí, vem o que me inspirou a escrever hoje: Tolkien. Estava na 6ª série na escola e era conhecida por saber ‘de cor’ a localização da maioria dos livros. Amiga das bibliotecárias, vivia por lá proseando e adorava saber as novidades e histórias que elas sempre tinham a contar.  A famosa história que deu origem à expressão “Agora é tarde, Inês é morta”, aprendi nas idas até lá, nessa época.

Um dia uma das bibliotecárias me parou no corredor: “Camila, olha só esse livro”. Olhei. Era um chumaço absurdo, maior que qualquer um que já houvesse lido. A capa era bonita, com desenhos bem chamativos, umas estátuas e um rio. “Esse livro é maravilhoso e acabou de chegar. Não vou por na lista da biblioteca até você terminar. Fica o tempo que precisar.”. NOSSA. O livro ainda estava embalado...me senti importante. E eu, geralmente era a menos importante das pessoas. E o obra era, nada mais nada menos que o volume único de “O senhor dos anéis”, escrito por J. R. R. Tolkien ao longo de uma vida. Fiquei deliciada com a leitura, que durou cerca de um mês. E a empolgação dura até hoje, e lá se vão mais de quinze anos. Virei fã.



“Tolkien nasceu em Bloemfontein, na República do Estado Livre de Orange, atual África do Sul, e e aos três anos de idade, com sua mãe e irmão, passou a viver na Inglaterra, terra natal de seus pais, tendo naturalizado-se britânico. Desde pequeno fascinado pela linguística, cursou a faculdade de Letras em Exeter. Participou ativamente da Primeira Guerra Mundial, onde começou a escrever os primeiros rascunhos do que se tornaria o seu “mundo secundário”, complexo e cheio de vida, denominado Arda, palco das mundialmente famosas obras “O Hobbit”, “O Senhor dos Anéis” e “O Silmarillion”, esta última, sua maior paixão, que, postumamente publicada, é considerada sua principal obra, embora não a mais famosa.
Tornou-se filólogo e professor universitário, tendo sido professor de anglo-saxão (e considerado um dos maiores especialistas do assunto) na Universidade de Oxford entre 1925 a 1945, e de inglês e literatura inglesa na mesma universidade de 1945 a 1959. Mesmo precedido de outros escritores de fantasia, tais como William Morris, Robert E. Howard e E. R. Eddison, devido à grande popularidade de seu trabalho, Tolkien ficou conhecido como o “pai da moderna literatura fantástica”. Suas obras foram traduzidas para mais de 20 idiomas, vendeu mais de 200 milhões de cópias e influenciou toda uma geração. FONTE: http://tolkienbrasil.com/j-r-r-tolkien/biografia/#sthash.UCANoaVV.dpuf

É impossível mesmo não se apaixonar. E nesse meu post inaugural no Pudim, falando de um dos temas que mais gosto, não poderia deixar de aconselhar: apaixone-se também. Se não por Tolkien, por Machado de Assis, Marion Zimmer Bradley, Herman Hesse, Douglas Adams, George Orwel, Dan Brown, George Martin, Umberto Eco, Fernando Sabino, Pessoa...a lista é infinita. E linda.


See you soon! :D

Um comentário:

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